Grávida e bebê morrem sem atendimento em São Lourenço da Mata
Moradores de São
Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão
revoltados com as mortes de uma gestante e do filho dela. De acordo com a
família das vítimas, Carina de Lima e Silva, de 22 anos, foi levada ao
Hospital e Maternidade Petronila Campos por quatro dias seguidos,
queixando-se de dores.Em todas as ocasiões, a paciente foi orientada a
voltar para casa, onde acabou morrendo, junto com seu bebê.
Na sexta-feira, a gestante foi levada
para a Maternidade de Camaragibe, onde um dos médicos disse que o caso
se tratava de um parto de alto risco. Transferida para o Hospital Barão
de Lucena, no Recife, a jovem foi submetida a uma cirurgia para a
retirada do feto, que já estava morto. Durante o procedimento, a
paciente também faleceu. O hospital não emitiu os atestados de óbito e
encaminhou os corpos para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), para
investigar o caso.
Neste sábado, após o sepultamento da
jovem e do bebê, a comunidade fez um protesto. Exibindo fotos da jovem
grávida, as pessoas foram até a unidade de saúde para exigir
explicações. A diretora do hospital Tereza Bezerra disse que, apesar das
dores no baixo ventre, a paciente tinha 35 semanas de gestação e o colo
do útero fechado.
Inconformados, os manifestantes invadiram o prédio e quebraram os vidros das portas. O ato só foi controlado após a chegada da polícia.
Inconformados, os manifestantes invadiram o prédio e quebraram os vidros das portas. O ato só foi controlado após a chegada da polícia.
O Hospital Barão de Lucena divulgou uma nota sobre o caso. Confira o documento na íntegra:
A direção do Hospital Barão de
Lucena esclarece que a paciente Carina de Lima e Silva, de 22 anos, deu
entrada na unidade apresentando 35 semanas de gestação e bastante falta
de ar. Devido a piora do quadro, a paciente foi submetida a cuidados de
UTI para estabilização e, logo em seguida, foi encaminhada para realizar
uma cesárea. No parto, foi constatado que o feto nasceu morto, devido
falta de oxigenação.
Ainda durante o procedimento, Carina sofreu a primeira parada cardiorespiratória. Ela foi reanimada e encaminhada para a UTI, onde sofreu uma segunda parada e não respondeu às manobras de reanimação. O corpo da gestante foi encaminhado ao Serviço de Verificação do Óbito, que vai investigar a causa da morte.
Ainda durante o procedimento, Carina sofreu a primeira parada cardiorespiratória. Ela foi reanimada e encaminhada para a UTI, onde sofreu uma segunda parada e não respondeu às manobras de reanimação. O corpo da gestante foi encaminhado ao Serviço de Verificação do Óbito, que vai investigar a causa da morte.
Fonte TV Clube.
Com a palavra a policia?
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